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Ziulkoski se reúne com Conselho Político da CNM para definir detalhes da Marcha e alertar sobre problemas comuns

Rio de Janeiro 10/05/2016

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, e o Conselho Político da entidade se reuniram na tarde desta segunda-feira, 9 de maio, no local onde ocorre as atividades da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O líder municipalista apresentou a programação do evento, e com o apoio dos participantes, definiu alguns pormenores da programação, como por exemplo: os momentos destinados à participação do público e às participações de autoridades.

Ziulkoski ressaltou a importância de garantir, por parte dos parlamentares, o compromisso de o Congresso Nacional manter a Semana Municipalista de Votação para apreciação pautas com impacto direto na administração local, principalmente nos cofres municipais. “Vamos ter que ter paciência”, disse o presidente da CNM, se referindo ao atual momento político e a ansiedade dos gestores locais de obterem conquistas imediatas

Conforme informou Ziulkoski, o evento começará com a participação de 4 a 6 mil pessoas, aproximadamente. E que para o sucesso do evento será necessário o comprometimento de todos, inclusive dos quase 2 mil prefeitos inscritos. O líder do movimento municipalista nacional demostrou grande preocupação com os acontecimentos políticos. E reforçou os dados levantados pela CNM, que provam a gravidade dos problemas enfrentados pelos Municípios.

Colapso

“Estamos provando o que estão passando os Municípios e o que vão passar nos próximos quatro anos”, reforçou Ziulkoski e, logo depois, ponderou: “os Municípios não estão em crise, já entraram em colapso”. Ao prosseguir a reunião, o presidente da Confederação fez um diagnóstico realista: “os Municípios estão no caos. Eu não conheço nenhum que não esteja, em um ponto ou em outro, no vermelho”.

O cenário ficará ainda pior, segundo previsão de Ziulkoski. “O arrocho que vai vir aí agora é assustador”. Nesse aspecto, os problemas com a Previdência Social são responsáveis por grande parte do sufoco vivenciado pelas Prefeituras. Ocorre o seguinte, explicou o líder, os Municípios com débitos previdenciários têm o abatimento das dívidas no Fundo de Participação, que pode chegar a zerá-lo.

Judicialização

Outro entrave está na quantidade de ações judiciais impetradas pelo Ministério Público contra os prefeitos. “Ele recebe não sei quantas ações. Toda hora estão recebendo notificações e sendo obrigados a atender demandas, muitas vezes que não são de sua responsabilidade”, disse o municipalista. Ele sinalizou que isso atormenta o prefeito, que tem que atender as obrigatoriedades impostas, mesmo sem ter os recursos para isso.

Durante a reunião, outros assuntos receberam importância por parte do presidente da CNM, e em geral, as contribuições feitas pelos participantes tratavam dos assuntos mencionados por ele. Ao final do encontro, Ziulkoski explicou como se dará o evento Novos Gestores deste ano. A intenção é apresentar aos novos prefeitos a sede do municipalismo em Brasília, com o novo prédio da CNM.

Fonte: CNM