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Os desafios do Mapa do Comércio para 2017

Rio de Janeiro 16/09/2016
Evento, que passou por 11 cidades, será retomado na Região Metropolitana

HERCULANO BARRETO FILHO


Rio - O Mapa do Comércio fechou um ciclo, traçando o panorama com propostas para o crescimento econômico em seis das oito regiões do estado. Cerca de 4 mil pessoas participaram dos eventos organizados pelo Sistema Fecomércio RJ, que rodou por 11 municípios em 135 dias, entre 30 de março e 12 de agosto. Em 2017, o Mapa será retomado, incluindo a Região Metropolitana, responsável por 60% do PIB do estado.

O tópico ‘educação profissional’ foi apontado como o fator-chave mais relevante para o setor nas seis regiões visitadas este ano. Nesta primeira fase, foram registradas 1.255 propostas, apresentadas por 241 participantes. Os temas ‘segurança’ e ‘mobilidade urbana e logística’ somaram 306 dessas sugestões, o equivalente a 24,4%. E, segundo a FGV Projetos, parceira do evento, ficarão ainda mais em evidência nas próximas etapas.

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"A segurança tem peso diferente na Região Metropolitana. A mobilidade urbana também porque o tempo de deslocamento é maior. Isso impacta na vida do trabalhador e na circulação de mercadorias. Acredito que a educação profissional também seja apontada como fator de destaque, mas há mais opções de cursos na capital”, pondera Irineu Frare, coordenador da FGV Projetos.

Aliás, a preocupação com a segurança no Rio já faz parte das ações do Sistema Fecomércio RJ, que desenvolve o Segurança Presente, em parceria com a prefeitura e com o governo estadual. A ação conta com reforço de cerca de mil agentes no Aterro, Lagoa, Méier e Centro. A partir de outubro, o programa passará por um redimensionamento, com reforço na Avenida Presidente Vargas, área onde há maior incidência de roubo a pedestres na cidade.

Empresários da capital também reconhecem que problemas com segurança e mobilidade são as principais preocupações do setor. E já tomam medidas para minimizar prejuízos.

O Polo Empresarial da Pavuna, composto por 72 empresas, calcula uma perda de até 20% no faturamento de transportadoras de grande porte, que pode chegar a R$ 5 milhões por ano, em decorrência de dificuldades de deslocamento. “Precisamos dialogar com o poder público para que diminuam os horários de restrições e aumentem os locais de carga e descarga”, destaca Rodrigo Motta, presidente da entidade.

Frequentes roubos de carga nas rodovias que ligam outros estados ao Rio também motivaram providências da categoria. O grupo já investiu R$ 250 mil na aquisição de 26 câmeras de monitoramento, conectadas em tempo real com as polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar. O próximo passo agora é integrá-las a outras 300 câmeras de grupos de empresários da Barra da Tijuca, Centro e Zona Norte.

Em nota, o Sistema Fecomércio RJ afirma que o Mapa deixará um legado para o setor. “A instituição entende que essa iniciativa pode contribuir na discussão de políticas públicas para ser um bom roteiro, orientando e propondo caminhos.”

Fonte: O DIA