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Em ponto alto da mobilização, prefeitos protestam nos gramados do Congresso Nacional

Rio de Janeiro 22/11/2017

"Não tem jeito, tem que ajudar os prefeitos". Esta foi a palavra de ordem que acompanhou os cerca de mil prefeitos que deixaram as salas do Senado Federal para se concentrarem e manifestarem suas demandas de frente ao Congresso Nacional, nos gramados da Praça das Bandeiras. A manifestação, que ocorre na manhã desta quarta-feira, 22 de novembro, faz parte da Mobilização Municipalista em Brasília, capitaneado pela Confederação Nacional de Municípios.

A mobilização compõe a campanha Não Deixem Os Municípios Afundarem, e para ilustrar a realidade municipal, o movimento municipalista alocou um barco inflável no mesmo gramado. E os prefeitos fincam no mesmo chão um barco de papel, em ato simbólico à grave crise que enfrentam, que deixa as finanças municipais prestes a naufragarem.

"A nossa situação está representada naquele barco. Não podemos deixar os municípios afundarem", disse Ziulkoski, do alto do carro de som, ao lembrar os gestores dos motivos para a grande mobilização em Brasília.

Em seguida, falou aos prefeitos para que se mantenham unidos para mostrar às autoridades a crítica situação dos Municípios. "Se tem uma crise no Brasil, ela não foi feita pelos Municípios", frisou o líder do movimento.

Ele ainda reivindicou um tratamento igualitário entre os Entes da Federação. "Que Federação é essa que trata o governo do Estado diferente daquele que está lá na ponta?", indagou ele.

Diversos parlamentares municipalistas compareceram à manifestação e fizeram uso da palavra, quando se comprometeram com a pauta do movimento e confirmaram o as ações em prol da derrubada do veto ao Encontro de Contas. "É assim que vocês fazem as coisas acontecerem. Nós temos um acordo para a derrubada do veto hoje", contou o senador Wilder Morais (PP-GO).

"A crise coloca como um momento decisório o pacto federativo", discursou o deputado Bebeto (PSB-BA).

Os presidentes das entidades estaduais também movimentaram o público com suas falas poderosas. Eles reforçaram a importância de se mobilizar. "Nós não temos que fazer movimento dentro de salas com ar condicionado. Temos que fazer na rua", afirmou o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro.

FONTE: CNM