logoNova017

 

INTRANET | WEBMAIL
       aemerj@aemerj.org.br
 Av. Rio Branco 245, 20º andar
 21 2544-2561 / 21 2544-2348 
Centro  CEP - 20040-917

Prefeito de Piraí Dr. Luiz Antonio apresenta propostas de contribuição para concessão da Via Dutra

Rio de Janeiro 17/01/2019

“As passarelas são investimentos de baixo custo, mas de uma demanda social enorme”, afirma Dr. Luiz Antonio

O prefeito de Piraí, Dr. Luiz Antonio (PDT), participou, na última quarta-feira (22), de mais uma reunião que discutiu o processo de concessão da BR-116 (Via Dutra) entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. O encontro foi realizado na sede da Federação das Indústrias de Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no Rio de Janeiro. O grupo de trabalho de concessões rodoviárias do Conselho Empresarial de Infraestrutura da federação apresentou contribuições do setor industrial para o aprimoramento do projeto.

Ao defender a necessidade da construção de mais passarelas no trecho que corta o município de Piraí, o prefeito afirmou que são investimentos de baixo custo, mas de uma demanda social enorme. Dr. Luiz Antonio pediu que seja incluído no projeto a construção de passarelas nos bairros Caiçara, Varjão e no distrito de Arrozal.

“As passarelas são investimentos de baixo custo, mas de uma demanda social enorme. Em Piraí, durante essa concessão, perdeu 49 pessoas atropeladas na Via Dutra. Isso é muito grave. Só o município de Piraí está pleiteando três passarelas. Uma delas, é um trecho que a comunidade (Varjão) já parou rodovia com queima de pneu seis vezes. Está previsto a obra nesse novo contrato de concessão, mas para daqui dez anos.  Piraí é uma cidade de 182 anos, as comunidades já estavam lá antes da rodovia. Ela foi cortada pela rodovia. Então, pressupor questões como esta é evitar conflitos imediatos e futuros. Eu acho que é de bom senso olhar para essa questão”, disse Dr. Luiz Antonio.

A reunião teve a participação da secretária de Fomento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa; o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL), Arthur Lima; do secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, e do   diretor da Firjan Sul Fluminense Antonio Viela.

Dr. Luiz Antonio destacou a necessidade de antecipar a obra de construção da nova pista da Serra das Araras e cobrou pela redução do pedágio.

“É importante que a gente consiga atender as necessidades de cada cidade e defender os interesses da nossa região. A obra na A Serra das Araras é fundamental para o país. A interrupção é diária, o que prejudica muito nós que precisamos utilizar a via.  Quando a gente olha para o financiamento e olha os pedágios, não justifica não ter praça de pedágio em Guarulhos e na Baixada Fluminense, locais com maior fluxo de veículos. Isso precisa ser melhor equacionado e explicado para a sociedade. No nosso caso, um pedágio em Barra Mansa, vai dificultar para todos nós essa movimentação. É um ponto que precisa ser melhor esclarecido”, comentou.

A nova concessão consiste na exploração do sistema rodoviário por 30 anos, incluindo recuperação, operação, manutenção, monitoramento, conservação, implantação de melhorias, ampliação de capacidade, manutenção do nível de serviço e segurança do usuário. Os investimentos previstos são de mais de R$ 32 bilhões. 

Audiência no Sul Fluminense

Como presidente da Associação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro (Aemerj), Dr. Luiz Antonio cobrou a necessidade de levar a discussão da concessão da Via Dutra para cidades do Sul Fluminense. Sugeriu também que os prefeitos enviassem um documento detalhando o poderia acrescentar no projeto e justificando.

“É importante que essa discussão seja realizada nos municípios do Sul Fluminense. É preciso levar essa discussão para mais perto dos moradores, ouvir mais a nossa população, ouvir as sugestões dos prefeitos. Nós solicitamos que os municípios fizessem um documento para EPL (Empresa de Planejamento e Logística) e também para os demais órgãos envolvidos detalhando o que acha importante para acrescentar no projeto e justificando. Para poder ter a base técnica necessária para essa discussão”, disse Dr. Luiz Antonio.

 

 

As passarelas são investimentos de baixo custo, mas de uma demanda social enorme”, afirma Dr. Luiz Antonio