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Associação de Municípios do Rio pede que governo estadual adote medidas de isolamento

Rio de Janeiro 14/12/2020

Secretaria de Saúde apresentou abertura de novos leitos como principal ação de combate ao aumento da Covid-19 no estado

RIO - O presidente da Associação Estadual dos Municípios do Rio (Aemerj), Luiz Antonio da Silva Neves (PDT), que também é prefeito de Piraí, fez um apelo para que o governo estadual sinalize novas medidas de distanciamento social no estado. O prefeito disse que os municípios do interior precisam "de sinalização sobre afastamento social", e que a dicotomia entre economia e saúde é "absurda". Seu discurso foi feito na audiência virtual sobre ações de combate à Covid da Alerj, na manhã desta segunda.

De novo, estamos lidando com a falta de governabilidade federativa. A União não tem se esforçado nesse sentido, e o estado também está com dificuldade de sinalizar. Há uma dicotomia absurda entre saúde e economia, mas nós precisamos sim que lugares de aglomeração não funcionem. Não é possível ter praias, bares, boates abertas. Não só no Rio como em diversas cidades. Temos assistido muito aos jovens aglomerando, mas quem vai para UTI são idosos, então a solidariedade com a vida do outro é fundamental — afirmou o presidente da Aemerj, que também direcionou seu apelo aos prefeitos do estado.

A representante da Secretaria estadual de Saúde (SES) na reunião foi Luciane de Souza Velasque, assessora da Secretária Extraordinária da Covid-19. Primeiro, ela mostrou o mapa de risco do estado, cuja última atualização apontou as regiões metropolitanas 1 e 2 (o que inclui capital e baixada), além do Noroeste Fluminense, como zonas de risco atualmente, ou seja, bandeira vermelha. Em seguida, apresentou medidas que vêm sendo tomadas pela secretaria.

As principais diretrizes são: comunicação, aumento de testagem (tanto de PCR nas unidades básicas, como melhorar rastreamento, como testar familiares de pessoas contaminadas, mesmo que sem sintomas) e aumento de leitos, explicou Luciane. O objetivo do momento é a abertura de 590 leitos, juntando todas as redes públicas, sendo 336 de UTI. Até o momento, já foram abertos 293, segundo a SES. Com o acréscimo da rede privada, o número iria a 673 novos leitos, sendo 229 propriamente da rede estadual.